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sexta-feira, 8 de julho de 2011

O susto e as alegrias do: POSITIVO!!

Eu e Gustavo, decidimos, após algumas idas ao médico e ultrasons, que seria interessante deixar de lado os métodos preventivos, devido a alguns problemas que estava passando, como os ovários micropolicisticos (estavam cerca de 3x o tamanho normal - o que nos assustou muito) e um princípio de adenomiose. Sempre foi meu sonho ser mãe, e o Gu não ficava muito atrás quanto a vontade de ser papai, em todas as nossas conversas de como seriam os filhos, para que time torceriam (PALMEIRAS é CLAROOOOOO) e a maneira de como pretendemos educá-los, seus olhinhos brilhavam. Ficava imaginando como seria levá-lo (a) na praça junto com o Fred, como seria a reação do Freducho com o baby; afirmava que ele brincaria de montaria no Fedô, que iria puxá-lo pelo rabo.. e o Fred iria deixar e amá-lo (a) mesmo assim!! hahahahaha eu acredito nisso também, o filho (maneira como sempre me referi ao Frederico - nosso filhoquinho mais velho) certamente amará e cuidará do baby.

Bom, após todas as conversas, sonhos e expectativas, normais em qualquer casal NORMAL, veio o medo e a insegurança de deixar de lado a "preservação" de nossa individualidade, de nossos outros projetos, de nossa vida enquanto casal pai de cachorro e só cachorro, o que já nos dá um trabalhão! Mas após conversas entre nós, conversas com a minha mãe: aiii mãe será que é a hora?! E se acontecer logo, será que estaremos preparados. Resposta da Sra. Ana Claudia: "bom filha, vocês podem até tentar, mas só vira na hora certa, você não é capaz de controlar o mundo, entrega nas mãos de Deus e se for o momento o bebê vem, se não for, vocês querendo ou não terão que esperar." Não foi exatamente com essas palavras, nem deveria ter colocado entre aspas, mas foi exatamente isso que ela quis dizer, então deixarei assim. Eu realmente tenho uma incontrolável vontade de controlar o mundo. Pelo menos o meu mundo e as pessoas que nele habitam, mas....

Então, depois disso criamos coragem, a coragem de entregar nas mãos de Deus para que fosse feito aquilo que deveria ser. E foi! no primeiro mês, no primeiro descuido.. brinco que o bebê esava ali, do nosso lado, soprando nos nossos ouvidos: eeeeiii eu quero participar disso ai, eu quero nascer para a vida de vocês, façam o favor de me encomendar.. alguns dias antes da notícia, fui em uma benzedeira que vou desde criança, ela parece ter uma certa mediunidade e na hora que eu comentei sobre a minha vontade de ser mãe, na hora ela abriu um sorrisão e me disse: demorou! loguinho ele estará com vocês.

Bom, após alguns dias depois do meu período fértil comecei a me sentir esquisita, uma cóliquinha que não passava, uma dor insuportável nas mamas, uma vontade absurda de comer arroz e feijão (quem me conhece, sabe que isso é só um pouquinho estranho!! hehehe). Um anjinho me dizia: você está grávida, mas ai vinha um diabinho e perguntava: será?! não é possível! mas tão rápido!
Foi então que no dia 19 de Abril (dia do aniversário de meu bisavô Pedro), estava a trabalho na cidade de Ourinhos, fazendo diversas reuniões com a Laura para vender anúncios da Revista Giro Rural, que continuava me sentindo estranha, a menstruação ainda não estava atrasada, mas no fundo sabia que estava grávida. Fomos no pronto-socorro da santa casa de Ourinhos, o médico disse que faria um pedido do beta HCG por causa dos meus sintomas. Fiquei umas 3 horas tomando buscopan i.v e esperando até que o resultado chegasse. Eu imaginei que viria negativo, pois como já disse a menstruação ainda não tinha atrasado. Achava que estava grávida mas pensei que só descobriria depois, pois ainda era cedo.

Após horas esperando, a enfermeira e a secretária telefonando no laboratório e nada do resultado, eu já estava na sala de espera, já tinha "tomado" todo o soro necessário, me sentia melhor, mas com uma ansiedade enorme, e não era a única! Foi quando o resultado chegou no e-mail do hospital e a secretária sentada na mesinha dela me disse: CHEGOU! ai eu perguntei: e ai?! ela simplesmente me deu um sorrisão e fez um jóia para mim! ai eu perguntei alto (todos me olharam): POSITIVO?! Ela respondeu que sim! eu disse: não.. é brincadeira, não é?! Ela disse: não! é sério!! Nessa altura a Laura já estava me abraçando e chorando, eu estava chorando, as pessoas na recepção sorrindo.. e eu desacreditada ainda disse: ai, deixa eu ver, não acredito!! ai ela me deu o resultado e eu li.... estava mesmo escrito em caixa alta POSITIVO! Nossa, que susto, que alegria, que medo, que frio na barriga, que mistureba indescritível de emoções.. fiquei besta, paralisada, extasiada.. ria sozinha, depois o peito apertava.. hahahahha é uma sensação maravilhosa, só que passa por ela para saber.. não dá para explicar..

Fui dormir nesse dia longe do Gu, e não quis contar pelo telefone... então vocês já podem imaginar como foi a minha noite, né?! Eu em Ourinhos, ele em Marília, eu doida para contar e ele lá, tranquilão, sem desconfiar de nada! Eu era uma pilha, acho que nunca me virei tanto de um lado pro outro da cama.. mas só agradecia a Deus pelo nosso filho (a) e pedi para que protegesse e tudo desse certo nesta gestação.

Um comentário:

  1. Amiga, nós que temos esse instinto materno muito forte repassamos para a fertilidade!!! rs
    Vamos lá, deixa a Amandinha fazer parte da história do seu(a) bebê:
    No mês de janeiro de 2010 eu estava jantando com o Renato e ele me perguntou o que eu desejava para aquele ano e eu respondi sem pensar: "eu quero um bebê".
    Quatro meses depois eu estava grávida!
    Tomei anticoncepcional por 7 anos e os meus ovários estavam muito pequenos, então, no mês de abril de 2010 consultei uma ginecologista/obstetra e lhe contei sobre o meu desejo de ser mãe, planos para o ano seguinte.
    Ela me aconselhou a parar com o remédio, pois meus ovários retomariam a atividade normal em 1 ou 2 anos!
    Ok., paramos o anticoncepcional e no mês seguinte a Amandinha já estava a caminho!!
    Como era o primeiro mês sem anticoncepcional, achei normal o atraso, mas esse atraso estava associado a uma cólica diferente e uma dor nas mamas que eu não conhecia.
    Então, na sexta-feira, dia 18/06/2011 eu fiz um teste de farmácia e deu positivo.
    Não acreditei muito, achei que pudesse estar errado, fiz mais dois, todos positivos (mas alguma coisa lá dentro me dava certeza de que eu tinha sido abençoada com um filho).
    Resolvi fazer o exame de sangue. O resultado, diferente do seu, não deu como resultado positivo ou negativo, mas sim a taxa de hormônio betaHCG no meu corpo, ou seja, não entendi nada.
    Nisso, aquela médica que eu consultei e que me aconselhou a parar o medicamento me ignorou e não quis me atender, nem pelo telefone...
    Imagina a minha ansiedade! Possívelmente grávida e sem médico?
    Foi então que eu peguei o livro da Unimed e faleu: "Deus, por favor, me ajude a encontrar um bom médico, que dê atenção e importância para o meu momento".
    Então, liguei para diversos consultórios e o único que podia me atender no mesmo dia era o Dr. Gustavo. Isso foi na quinta seguinte, imagina o meu nível de ansiedade!!!
    Mas Deus tem um olhar especial para grávidas, eu acredito que a familia é a menina dos olhos de Deus... e ele protege!!!
    E foi assim, nove maravilhosos meses depois,no dia 09/02/11, ás 19:21hs,com 38 semanas de gestação, medindo 49 cm, pesando 3.305kg, mega cabeluda, nasceu o anjo que Deus me mandou para chamar de filha, minha amada Amandinha!
    Eu só posso acreditar que Deus nos ama infinitamente, pois o milagre da vida e da maternidade só poderia vir Dele!!!
    Boa gestação!

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